Pra saber como aquela camisa, calça ou saia fica em você nesses tempos de constantes inovações, não precisa mais ficar provando montes de roupas numa loja. As chamadas “cabines virtuais de troca” já existem há dois anos no Japão e agora começam a se multiplicar, graças à experiência da rede varejista Urban Research. As informações são do site The Business of Fashion.

 

Chamada de “Wearable Clothing by Urban Research”, a pequena loja tem apenas sete metros quadrados e sequer tem um estoque. Ao invés disso, os consumidores param em frente a uma tela de 60 polegadas e escolhem os itens que querem “provar”. Em instantes, a cabine compreende os movimentos dos usuários e apresenta imagens nítidas em 3D, que podem ser exportadas para o iPad, seja para armazenamento ou envio para saber o que os amigos acharam, seja via e-mail ou redes sociais.

 

A troca de roupas virtual deixou de ser somente uma invenção tecnológica curiosa para se tornar um novo modelo de negócios. Com essa experiência da Urban Research, ficam claras as vantagens desse tipo de comércio.

 

Pra começar, ele permite que as empresas vendam produtos sem sequer manuseá-los num inventário. A negociação toda acontece via comércio eletrônico. Para finalizar o processo de compra, basta escanear um código QR e clicar em “comprar”. Além disso, é sabido que muita gente não gosta de ficar provando várias roupas para chegar ao seu modelo preferido e a cabine pode ajudar a tornar essa tarefa mais rápida e prática. Outro ponto positivo é que fica mais fácil combinar uma coleção inteira de itens, o que pode encorajar um gasto maior.

 

As possibilidades não param por aí. Caso o negócio dê certo, os varejistas podem abrir verdadeiras redes de microlojas em locais de grande tráfego, como estações de trem ou aeroportos, cada uma com pouco ou nenhum estoque físico. A maioria tem estrutura semelhante a de uma cabine fotográfica, o que diminui os custos de instalação e manutenção.

 

Essa primeira experiência da Urban Research está sediada na estação de transporte Parco Ikebukuro, em Tóquio, e já há planos para a multiplicação dessas cabines, seja em localidades semelhantes ou em shopping centers, até mesmo dentro das lojas de departamento da própria companhia, já que muita gente pode gostar desse rápido processo de compra.

 

A compra integrada com o comércio online também está sendo levada em consideração, já que uma das maiores barreiras para a aquisição de roupas via web é justamente saber se elas servem bem. Com as cabines, os consumidores poderiam não apenas fechar o negócio, mas também fazer pesquisa e então decidir depois, em casa.

 

A Urban Research é líder de mercado em vendas de vestuário on-line no Japão, na medição de proporção do volume de negócios, e, no ano passado, 20% dos 36 bilhões de yenes faturados em vendas da empresa vieram do comércio eletrônico. Por isso, a varejista vem criando novas formas de incentivar a compra digital e maneiras de entreter os usuários.

 

Fonte: CanalTech

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Recomendado por Edilson Mota de Oliveira
Varejista japonesa experimenta cabine de roupas virtuais
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