Sempre ficamos atentos aos números, as reportagens, ao que dizem os analistas A, B, ou C que seguimos nos diversos veículos.

Mas será que realmente conseguimos compilar todos os bons números que a economia já vem apresentando desde o Pós-Dilma/PT, ou ainda vivemos como a grande maioria esperando que o Brasil saia da Crise em 2020 ou somente após o próximo governo.

Queiram ou não, os números acabam dizendo da estabilidade econômica que vivemos, e em nada se descola como querem alguns nos fazer crer que o Brasil econômico anda desconectado do Brasil político.

Temos problemas, sim… temos corrupção Mil vezes sim… mas as temos desde que o primeiro europeu que não foi Cabral aportou por aqui… e se não mudarmos a nossa concepção de Povo, continuaremos a ter apesar de todos os esforços que estão sendo despendidos para a limpeza nacional.

Claro está que é isto é um processo, e este processo emana sim do Povo e para o Povo, mas se o Povo não mudar e não fazer valer o voto de forma “consciente” sem o medo antigo de “perder o voto” as coisas ainda acontecerão assim por um longo tempo.

Vejam no quadro abaixo o que foi feito para chegarmos a estes grandes números, em um ano deste novo governo.

Indicadores Governo Atual Comparação
Inicio em Maio/16 set/17 (%)
Inflação (IPCA)        Fonte: IBGE 9,28%                                            (12 meses até Abril/2016) 2,26%                                        (12 meses até Agosto/2017) – 6,82%
Juros (SELIC)           Fonte: Bacen 14,25% 8,25% – 6%
Produção Industrial Fonte: IBGE -9,8%                                   (Acumulado Jan-Mai/2016) +0,8%                                  (Acumulado Jan-Jul/2017) + 10,6%
Produção de Veículos Fonte: ANFAVEA -24,3%                                 (Acumulado Jan-Mai/2016) +25,5%                                 (Acumulado Jan-Ago/2017) + 49,8%
Safra de Grãos    Fonte: LSPA/IBGE 184,7 milhões de Toneladas 

(Produção Total em 2016)

242,1 milhões de Toneladas

(Estimativa Total em 2017)

+ 31,07%
IBOVESPA            Fonte: Economática 57.901 mil Pontos                (Em Maio/2016) 74.319 mil Pontos                     (Em Setembro/2017) Recorde Histórico
PIB                          Fonte: IBGE -5,4%                                        (Variação do PIB 1o. Trimestre/2016 em relação ao 1o. Trimestre/2015) +0,3%                                       (Variação do PIB 2o. Trimestre/2017 em relação ao 2o. Trimestre/2016) + 5,7%
Balança Comercial (Saldo) Fonte: MDIC US$ 19,682 Bilhões           (Acumulado Jan-Mai/2016) US$ 48,105 Bilhões          (Acumulado Jan-Ago/2017) + 144,41%
Exportações        Fonte: MDIC US$ 73,512 Bilhões           (Acumulado Jan-Mai/2016) US$ 145,942 Bilhões          (Acumulado Jan-Ago/2017) + 98,53%
Importações        Fonte: MDIC US$ 53,830 Bilhões            (Acumulado Jan-Mai/2016) US$ 97,836 Bilhões           (Acumulado Jan-Ago/2017) + 81,54%
Postos de Trabalho (Saldo)                  Fonte: CAGED/MTE -448,101 mil                       (Acumulado Jan-Mai/2016) +103,258 mil                      (Acumulado Jan-Mai/2016) + 551.359 mil
Investimento Estrangeiro Direto Fonte: BACEN

US$ 75 Bilhões

(Total de IED em 2015)

US$ 78,9 Bilhões                      (Total de IED em 2016) + 5,07%

Vejam abaixo um pouco do que fez o governo atual para obtermos os resultados acima:

“Um grande número de analistas (com muitas e boas exceções) se surpreendeu com a retomada do crescimento da economia, a queda do desemprego e da inflação. Essa surpresa decorre de uma cegueira mais ou menos generalizada, em parte por razões puramente ideológicas e, em parte, pela incapacidade de separar questões relacionadas a disputas política, jurídica e moral de decisões de política econômica corretas e coerentes.

Desde maio de 2016 o atual governo implementou um conjunto de reformas que reverteram uma estagnação que durou dois anos (2013-2014), seguida de dois anos de recessão (2015-2016), e que levou a taxa de inflação a 11% ao ano e a taxa de desemprego a 13% da força de trabalho.

Algumas dessas reformas tiveram efeito imediato, como a lei de conteúdo nacional, o fim da obrigação de que a Petrobrás participasse de todos os leilões do pré-sal, a liberalização dos preços dos combustíveis, a redução de tarifas de importação de bens de capital, a decisão do Banco Central de manter a meta para a inflação em 4,5% em 2017 e só começar a reduzir a taxa de juros quando as expectativas e a própria inflação deram sinais de queda.

Outras estão mais voltadas para o médio prazo, ainda que parte de seus efeitos esteja sendo antecipada pelo mercado. Entre estas se destaca a mudança da taxa de juros cobrada pelo BNDES em seus empréstimos, o que, em conjunto com a reforma trabalhista, permitirá uma redução estrutural da taxa básica de juros. A reforma da legislação trabalhista, que vai reduzir o desemprego e a informalidade; a permissão para a terceirização de qualquer atividade das empresas, que vai gerar elevados ganhos de produtividade; e a introdução na Constituição de um teto para o crescimento dos gastos públicos, indispensável para evitar que a dívida pública permanecesse em trajetória explosiva, terminando em hiperinflação ou em calote.

Finalmente, outras reformas estão direcionadas para fazer seus efeitos no longo prazo, em especial a reforma do ensino médio, cujo objetivo é reduzir a repetência, tornar o conteúdo do ensino médio mais voltado para a realidade dos jovens e diminuir a evasão.

Esse conjunto de reformas mudou o curso da economia brasileira em pouco mais de um ano e gerou forte crescimento dos preços dos ativos no mercado financeiro. Que alguns tenham se mostrado surpresos com a rapidez da reação do mercado financeiro não é surpreendente. O que é surpreendente é que, quando a valorização dos ativos financeiros começa a se refletir no comportamento da economia real, alguns analistas continuem a menosprezar as reformas implementadas e que já começam a ter resultados concretos e visíveis.

A frase que intitula este artigo não é irônica, mas deselegante, desrespeitosa para com o País e preconceituosa, e mostra um total desconhecimento de fatos importantes por um profissional cuja função é informar a população de forma imparcial.

Realmente, o estrago feito ao longo dos últimos dois governos quase transformou a economia brasileira num sucatão incapaz de voar. Porém, nos últimos 15 meses, um grande número de peças deste “quase sucatão” foi trocado por peças mais novas e modernas, colocando-o em condições de alçar voo. Faltam, ainda, muitas peças a serem trocadas, e com urgência. As reformas da Previdência e tributária, as privatizações e a abertura da economia estão entre as mais importantes. Se conseguirmos trocá-las, teremos transformado o “quase sucatão” num moderno jato capaz de voar em velocidade de cruzeiro por um longo período de tempo.”

Texto em negrito capturado do Blog do Jornalista Reinaldo Azevedo

Então queridos amigos do Varejo Nacional.

Não esperemos mais 2020, o próximo governo, o próximo candidato salvador da pátria, pois isto não existe. Existem bons e maus governos, e quem os coloca no poder, por interesse ou não somos nós cidadãos brasileiros.

Chega de falar em crise, trabalhe, pois as oportunidades são boas agora, para que em 2020, 2022, estejamos sim, a frente daqueles que só tentaram derrubar um governo, um sistema ou um País para impor a sua vontade sobre uma população inteira.

 

Nilton Faria Duarte Jr.
Sócio da Gerccom Desenvolvimento de Centros Comerciais

 

Não Pense em Crise, Trabalhe!!!

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