No primeiro trimestre, receita e lucro líquido da varejista aumentaram 26%

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Quando a pandemia teve início e o varejo precisou se reinventar, a Track&Field aproveitou para acelerar um plano que já estava em gestação: transformar as lojas físicas em pequenos centros de distribuição para o e-commerce, como aconteceu também nas varejistas de eletrônicos e alimentos. O rearranjo logístico no modelo conhecido como ship from store ajuda as redes a entregar com maior rapidez, a partir da unidade mais perto do cliente – o que tem se mostrado eficiente mesmo com o fim da pandemia.

Na Track&Field, o formato supera com folga o volume entregue pelo antigo e único centro de distribuição da companhia, em Osasco. No primeiro trimestre deste ano, 81% dos pedidos do e-commerce foram enviados a partir das lojas físicas. Um ano antes, era meio a meio entre lojas e CD, que agora está mais focado em abastecer os pontos de venda.

A fase inicial de implementação do modelo não foi simples porque 84% da rede da Track&Field é formada por franquias, que poderiam encarar a loja online da marca como um concorrente direto. “Mas o franqueado começou a ver que o e-commerce estava sendo um canal a mais de geração de negócio para a sua unidade, já que a entrega estava saindo de lá e sendo faturada lá”, diz Fernando Tracanella, CFO da companhia.

A promessa de entrega mais rápida com o ship from store tem se realizado. Hoje, 83% dos pedidos chegam aos consumidores em até dois dias, segundo a empresa. Das 334 lojas da rede, 22 contam com um estoque mais robusto, o suficiente para habilitá-las a fazer entregas para todo o território nacional.

 

Escrito por: André Ítalo Rocha
Fonte: Pipeline Valor
Na Track&Field, lojas que viraram miniCDs já fazem 81% das entregas
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