Realizada com 4.398 entrevistados, 95% afirmam que pretendem ir às compras. Também foi indicado que, em relação ao ano passado, 90% não tiveram problemas com as compras realizadas.

O Zoom revela, ainda, que o público brasileiro se mostra mais consciente sobre suas necessidades de compra. Dos entrevistados, 98% afirmam que buscam informações e monitoram preços dos produtos desejados.

Os itens mais procurados para a data são eletrodomésticos (56%), eletrônicos (50%) e celulares (48,5%). Independente do produto, porém, 74% citam que o preço é o principal fator na tomada de decisão.

Em relação ao mesmo período do ano passado, 47% dos que responderam afirmaram ter comprado na Black Friday 2018. Ainda em relação aos valores gastos, 25% dos entrevistados pretendem ficar na faixa dos R$ 500 a R$ 1.000; 11% pretendem gastar de R$ 200 a R$ 500; e 3% até R$ 200.

A pesquisa do Zoom ainda indica que 66% dos entrevistados pensam em antecipar suas compras de Natal na ocasião. Inclusive, sobre o 13º salário, 67% responderam que não pretendem gastá-lo nesta Black Friday.

Físico vs online
Sobre a pesquisa, Thiago Flores, CEO do Zoom, diz que “os consumidores estão cada vez mais comprando consciente”. Ele relaciona que os descontos expressivos e a capacidade de atender bem o cliente, aliados a investimentos em logística e infraestrutura, devem proporcionar “uma boa experiência de compra”.

Um estudo do Capgemini Research Institute indica que o futuro está cada vez mais online. No caso do atendimento, quase 70% dos entrevistados afirmam que, nos próximos três anos, deverão substituir os ambientes físicos de compras.

De acordo com o levantamento do Zoom, a Black Friday deste ano terá como prioridade as lojas online (52%). Os entrevistados que deverão comprar nos dois ambientes (online e físico) correspondem a 46,5%. Já os que devem comprar somente em lojas físicas são 1,5%.

Riscos da época
A Black Friday, assim como outras épocas festivas do ano e com grande alcance de público, também traz seus perigos. Ameaças de phishing, por exemplo, costumam sempre aparecer na tentativa de atrair potenciais vítimas.

A Kaspersky divulgou em agosto que somos o país número um do mundo em casos de phishing. Foram 92 milhões de ataques bloqueados nos últimos 12 meses pela empresa de segurança e tecnologia.

Em casos como a Black Friday, criminosos iludem as vítimas criando páginas com ofertas falsas. Assim, aquela TV que regularmente custa R$ 2.000 (por exemplo), aparece em um site por R$ 500; por si só, a oferta atrai a vítima e pode fazer com que ela caia num golpe.

Portanto, é preciso sempre estar ciente sobre qual site está sendo utilizado, se ele aceita múltiplos meios de pagamento e pesquisar sua autenticidade.

Sites de varejo, lojas convencionais e marketplaces contam, também, com selos para ilustrar que são ambientes seguros. Assim, pesquise muito bem não somente os produtos, mas os meios onde estão disponibilizados.

 

Fonte: Newtrade
Black Friday: brasileiros pretendem gastar mais de R$ 1.000 em 2019
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