Pessoal em dezembro publiquei um texto falando sobre arrastões que aconteceram em Shoppings, os primeiro que tive notícia foram em outubro em BH que começaram com brigas de gangues que foram marcadas para acontecer dentro dos shoppings e que se transformaram em arrastões. Logo depois veio o caso do Shopping Itaquera-SP e começou a proliferar com o nome de ‘rolezinho ou rolezão em Shoppings”.
Várias são as teorias para o fenômeno: alguns acham que é a falta de espaço público para os jovens se encontrarem; outros entendem que é uma turma de baderneiros; Há também aqueles que atribuem o fenômeno aos movimentos de rua do ano passado onde os jovens descobriram a força da mídia social e sua própria força agindo em conjunto.
Da minha parte acho que é um pouco de tudo isso, somado ao um pais sem educação e com estruturas familiares dilaceradas. Isso sem contar com um bando de malandros que se aproveitam desses movimentos, que podem até não ter ideia de fazer baderna. Contudo, com sua inconsequência juvenil cria a oportunidade para os vândalos agirem. De toda maneira, vejo os shoppings e a polícia se organizando e procurando inibir a ocorrência dos episódios que vão totalmente contra o propósito dos Empreendimentos.
Os Shoppings são sim lugarem abertos em que “todos” podem ter acesso, mas guarda da sua essência o espirito da propriedade privada e da convergência de interesse privados e comerciais. O Shopping tem vida própria, segurança própria, etc. Só se socorrendo dos entes públicos quando os fatos, como estes, fogem do seu controle.
Concluo, então, que nada mais justo de que seja via liminar para coibir o acesso, seja com apoio da polícia e reforço de segurança; seja o instrumento que for utilizado; é na direção de que esse movimento seja somente uma onda passageira dessa “moçada” para que o Shopping esteja como sempre esteve reservado para as pessoas de bem terem uma opção de lazer, compras, conveniência e passeio.
Entenda o “rolezinho”
Os rolezinhos são encontros marcados pela internet por adolescentes e começou em dezembro do ano passado. Normalmente os participantes são jovens pobres, a maioria negros, querendo se divertir. No começo, os eventos eram convocados por cantores de funk, em resposta a um projeto de lei que proibia bailes do estilo musical nas ruas da capital paulista.
Incomodados com a multidão de jovens cantando refrões de funk ostentação nos corredores, a direção de seis shoppings paulistanos tiveram o respaldo de decisão judicial para fazer a triagem de clientes. A repressão policial aos participantes também gerou repercussão.
Os eventos continuam a ser promovidos, mas agora por todo o país, como forma de protesto contra o preconceito e segregação social.
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