Varejista mantém planos de abrir mais lojas em 2016 e deve reforçar o formato de baixo custo. Entenda
A rede de varejo farmacêutico Raia Drogasil pouco – ou nada – comenta a respeito da Farmasil, rede de farmácia popular, cujo modelo é de baixo custo e geralmente localizado em regiões mais populares. A marca foi lançada há dois anos como como teste.
Dessa vez, a gigante do setor afirmou em relatório de resultados que deve transformar o teste em uma realidade mais consistente. “Estamos preparando o nosso formato de baixo custo para representar uma alavanca de crescimento no futuro, e devemos abrir algumas lojas para avançar em nossa convicção”, disse a empresa, sem entrar em detalhes.
O que é factível é que a companhia mantém o projeto de abrir 360 lojas entre 2016 e 2017, sendo 165 somente neste ano. A empresa tem todo o respaldo pra isso, uma vez que conseguiu aumentar em 43% o lucro líquido em 2015.
Além das novas lojas, a companhia também prevê para este ano aumentar o papel do segmento de beleza nas lojas e realizar vendas cruzadas para gerar demanda para Medicamentos Especiais, a ser atendida pela 4Bio, empresa cujo controle a Raia Drogasil adquiriu no ano passado.
A empresa também aposta em multicanalidade e deve relançar os programas de fidelidade tanto para Raia quanto para Drogasil. “Estas estratégias podem ter um impacto significativo na aceleração do nosso crescimento e na expansão da margem nos próximos anos”, comentou a empresa.
A disciplina financeira continua nos planos para este ano, mas sem cortes nos investimentos. A redução do turnover e aumento da produtividade também é foco. A companhia quer diminuir a rotatividade do quadro de funcionários através da implementação de um algoritmo de escala de pessoal e da padronização na Raia e na Drogasil.
“Apesar do ambiente econômico desafiador no Brasil não ter afetado a nossa demanda e a nossa capacidade de crescimento, a alta das taxas de juros e a inflação crescente nos fizeram ser mais cautelosos em relação ao nosso fluxo de caixa livre, porém mais agressivos em relação à obtenção de ganhos de eficiência para mitigar pressões inflacionárias e da aceleração do ritmo de abertura de lojas nas nossas despesas”, comentou a empresa.
Autoria: Camila Mendonça
Fonte: No Varejo
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