A aceitação de Pix como meio de pagamento no e-commerce mais que dobrou de janeiro para julho, passando de 16,9% para 40,7%, segundo um estudo feito pela Gmattos, enviado com exclusividade ao 6 Minutos.
Em maio, a aceitação era de 32,2%. Para Gastão Mattos, cofundador e CEO da Gmattos, a evolução do Pix é reflexo da alta taxa de conversão para os lojistas de e-commerce (entre 60% e 90%), o que significa que dá mais receita ao lojista do que outras formas de pagamento, como o débito.
“Ela é decisiva para que as lojas online tenham motivação para operar com esse meio. Transações com Pix podem representar de 2 a 3 vezes mais faturamento para a loja, na comparação com transações por cartões de débito”, afirma Mattos.
A pesquisa foi feita entre os dias 1º e 10 de julho deste ano e considera os maiores lojistas online do Brasil, que juntos representam 85% do mercado.
O estudo mostra também que o débito é o meio de pagamento que está sendo mais afetado com a aceitação do Pix. Em relação ao boleto, 91,6% das lojas online que aceitam o Pix ainda mantêm o boleto como opção de pagamento, sendo que apenas 33% aceitam simultaneamente o débito.
Comércio total
Segundo o estudo, a representatividade do Pix entre os pagamentos por meios eletrônicos no comércio brasileiro, tanto online como físico, passou de 1,16% para 2,16% do primeiro para o segundo semestre do ano.
A estimativa da Gmattos é que o Pix pode representar 3,4% do volume de pagamentos no último trimestre do ano.