A desvalorização gradual do yuan desde agosto do ano passado tem sido marcada por solavancos no mercado, mas o efeito sobre a balança comercial brasileira deve ser marginal. Para Bruno Lavieri, economista da 4E Consultoria, Pequim está apenas corrigindo parte das distorções observadas nos meses anteriores, quando o câmbio se encontrava artificialmente valorizado, e não forçando uma desvalorização. Welber Barral, ex-secretário de Comércio Exterior, levanta uma preocupação. A desvalorização do yuan tende a ter um efeito colateral – a perda de valor das moedas dos demais países asiáticos – e esse movimento pode fazer com que o Brasil perca competitividade nos mercados internacionais.

Fonte: Informa Brasil

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