Olá amigos do varejo!
Quem me acompanha por aqui já conhece o meu tom um pouco pesado, muita vez pessimista quando o assunto é o nosso cenário econômico, o que afeta diretamente as vendas de varejistas e profissionais que atuam no mercado de varejo.
Na verdade, gosto do lema: “Cabeça nas nuvens, mas pés no chão”. O cenário vem de fato se desenhando em forma de espiral negativa. Há tempos não há um bom indicador ou índice que indique de fato uma retomada, nem ao menos a longo prazo.
Muita gente apostava no início do segundo semestre em um 2016 com indicadores ruins, mas ainda não tão ruins como os de 2015. Com o rumo que a economia tomou no segundo semestre, já tem gente apostando que haverá empresários com “saudade” de 2015…
O que não podemos ter em um momento como esse é o conformismo com a situação. Não podemos nos acomodar e aguardar uma retomada passiva da economia.
“Vai por mim: Na crise, sempre haverá alguém ganhando dinheiro. De que lado que você quer estar? Do lado do que estão perdendo, e muito, com a crise?”
O empresário que está perdendo dinheiro com a crise precisa se reinventar, mudar sua forma de pensar e de como pensar seu negócio e seus produtos e serviços.
Na crise, já estão surgindo centenas, e quem sabe milhares de pequenas empresas já de olho em novas demandas. Não importa a crise, a necessidade e demanda sempre irão criar novas oportunidades de negócio.
O velho modelo de abre-loja-fecha-loja-verifica-o-caixa-e-ve-o-que-vai-fazer-no-dia-seguinte está com os dias contados. Os clientes estão em todos os locais. A pluralidade de novos canais abriu novas frentes com os consumidores e novas janelas de oportunidades.
Veja o termo omnichannel, que significa hoje o suprassumo da fusão entres todos os canais disponíveis com os consumidores da seguinte maneira: Não é o cliente que tem novos canais de comunicação, é você que tem novas oportunidades de negócio!
Para vencer, ou melhor dizendo, sobreviver em 2016, faça tudo o que sempre foi dito para fazer, como enxugar custos e reduzir perdas, mesmo que isso exija o fechamento de unidades ou a demissão de pessoas, mas nunca deixe de empreender e inovar, buscando novas formas de encantar e vender para seus consumidores. Talvez daqui a cinco anos sua empresa seja irreconhecível se comparado a como ela atua nos dias de hoje, mas com certeza, será lucrativa.
Na guerra dos negócios, defender, ou seja, revisar seus negócios, é preciso, mas só avança e cresce, quem ataca. Tome sua posição.
Fonte: Falando de Varejo
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