Dados do IBGE mostram que o setor reagiu no ano passado após dois anos de queda, com forte reação de segmentos que sofreram mais durante a crise. Confira
O varejo brasileiro voltou a crescer e registrou alta de 2% em 2017, segundo dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgados hoje (9). Os números do instituto são considerados os dados oficiais do setor.
A alta acumulada é a maior desde dezembro de 2014, quando o varejo registrou alta de 2,2%.
Os números poderiam ser melhores, não fossem as vendas registradas em dezembro, que recuaram 1,5%, na comparação com novembro. Na comparação com novembro de 2016, a alta foi de 3,3% – esta foi a nona alta seguida nessa base de comparação.
Considerando os números do varejo ampliado – aquele que considera o varejo restrito mais o varejo de Material de Construição e Veículos – houve alta, de 4%. Essa é a maior taxa desde fevereiro de 2014, quando o varejo ampliado registrou alta de 6,4%.
Segmentos
Para chegar aos números, o IBGE calcula a venda de dez segmentos do varejo, considerando o varejo ampliado. Segundo os dados, três dos oito segmentos do comércio varejista registraram recuo: Combustíveis e lubrificantes apresentaram queda de 3,3%; Livros, jornais, rev. e papelaria apresentaram recuo de 4,2%; e Equip. e mat. para escritório, informatica e comunicação apresentaram queda de 3,1%.
Os demais apresentaram alta em vendas em 2017, com destaque para Móveis e Eletrodomésticos, com alta de 9,5%; Tecidos, Vestuário e Calçados registraram alta de 7,6% nas vendas no ano passado.
O segmento de Material de Construção apresentou alta de 9,2%. Já o de Veículos teve alta de 2,7%.