A oferta de programas de fidelidade ainda não virou mania entre os consumidores brasileiro. Uma recente pesquisa comprova essa afirmação
Há tempos que o Brasil é apontado como um dos mais promissores mercados para os chamados programas de fidelidade. No entanto, independentemente da empresa ou setor que oferte o serviço, o fato é que eles ainda não emplacaram no País. – e um recente estudo comprova essa percepção.
Uma recente pesquisa produzida pelo Instituto Febrafar de Pesquisa e Educação Continuada (IFEPEC) mostra que a grande maioria das pessoas entrevistadas (exatos 68%) ainda não participa de nenhum programa. Ao todo, foram entrevistados 1.250 consumidores das principais capitais do País.
Mas isso não significa que o programa de fidelidade não seja um sonho na vida do consumidor brasileiro. De acordo com o levantamento, 92% dos entrevistados disseram que gostariam (ou gostam) de participar desses serviços. Além disso, 84% disseram que os programas de fidelidade oferecem grandes vantagens.
Os participantes
A pesquisa ainda verificou a percepção do consumidor que está inserido em programas de fidelidade. Um dos dados colhidos na pesquisa mostra que 84% dos consumidores em programas compram frequentemente nas empresas onde são cadastrados.
Outro ponto importante é que a maioria da população tem interesse prioritário por programas ligados a supermercados e farmácias. Ao todo, 67% dos consumidores dizem que valorizam esses programas de supermercados. No caso de drogarias, essa valorização é de 56%.
Os menos valorizados seriam os grandes magazines com 23%, os restaurantes com 17% e as companhias aéreas com 15%.
“É interessante observar como os programas de fidelidades, antes relacionados a produtos de maior poder aquisitivo, agora encontram aceitação de um público mais amplo, tendo grande relevância em estabelecimentos que não se preocupavam com esse tipo de ação no passado, caso dos supermercados e farmácias. Reflexo disso é que observamos um crescimento muito grande no oferecimento desse tipo de ação de fidelização e quem ganha é o consumidor que usufrui de benefícios”, afirma Rodnei Domingues, do IFEPEC.