O vício em tecnologia é uma característica das gerações mais novas?
Estudo da Ipsos prova que não é bem assim. Confira os dados
Não é novidade dizer que vivemos em um mundo conectado.
Tampouco dizer que os jovens são extremamente ligados aos seus smartphones.
Uma pesquisa da Ipsos, porém, mostra que não são apenas eles: 69% da população mundial não consegue imaginar sua vida sem internet.
Para conhecer quais são as tendências globais de 2017, a Ipsos ouviu mais de 18 mil pessoas, em 23 países, no fim do ano passado.
Foram realizadas mais de 400 questões sobre aspectos da sociedade atual e seu desenvolvimento.
As conclusões mostram que o mundo todo é bastante preocupado – e até um tanto viciado – em tecnologia.
Mais de metade dos entrevistados (54%) dizem que não poderiam viver sem o seu smartphone. O índice brasileiro é 65%, deixando o país na quarta colocação.
Ao mesmo tempo, 50% acreditam que o progresso tecnológico está destruindo suas vidas, sendo a preocupação maior nos mercados emergentes (58%) versus 45% nos mercados estabelecidos. O Brasil é o terceiro país no ranking, com 62% concordando com a afirmação.
É interessante observar que, entre as gerações mais jovens, a preocupação com o desenvolvimento da tecnologia cresceu: a geração Z registrou um aumento de 13 pontos percentuais nos últimos dois anos de 37% para 50%.
A pesquisa entrevistou 18.180 adultos, de 16 a 64 anos, entre 12 de setembro e 11 de outubro de 2016.
O estudo foi realizado em 23 países: Argentina, Austrália, Bélgica, Brasil, Canadá, China, França, Grã-Bretanha, Alemanha, Indonésia, Itália, México, Japão, Peru, Polônia, Rússia, África do Sul, Coreia do Sul, Espanha, Suécia, Turquia, Índia e EUA.