Conheça três tendências tecnológicas que mudarão a experiência de compra do consumidor na hora de pagar e revolucionarão o comércio digital em 2018

Novas formas de pagamento estão emergindo e revolucionarão a forma de pagar em 2018. O comércio digital não está mais restrito aos computadores e smartphones, e três tendências mudarão a relação entre o consumidor e o varejo.

“A tecnologia reinventou o comércio. Isso mudou o que os consumidores esperam experimentar em varejo físico e serviços relacionados á alimentação”, afirma Michelle Evans, pesquisadora da Euromonitor International.

A pesquisadora lista essas três novas tecnologias que ligam “dispositivos, aparelhos, dispositivos, roupas, acessórios de moda e sensores, todos com potencial para interromper o comércio e inaugurar novos fatores de pagamento”:

Novas interfaces

Os consumidores estão buscando interfaces de voz com assistentes pessoais alimentados pelo smartphone estabelecido. Sistemas de voz sem fio estão se multiplicando e também têm efetuado transações de pagamento.

A Euromonitor estima que quase 81 milhões de alto-falantes sem fio, como o Amazon Echo, serão vendidos globalmente em 2017, com essa categoria que deverá expandir 84% de 2017 para 2021.

Inteligência Artificial

A inteligência artificial permite que as marcas sintetizem melhor os dados e incorporem essas aprendizagens para melhorar a experiência do comércio. “Agora, a confluência de três drivers poderosos, incluindo o crescimento exponencial de dados, redes de distribuição mais sofisticadas e algoritmos mais inteligentes, impulsionou a inteligência artificial para o centro”, afirma Michelle.

A financeira Capital One, por exemplo, desenvolveu chatbots para permitir que os consumidores conduzam consultas básicas da conta, incluindo o status dos saldos e transferências entre contas. Já o banco Liberty Mutual oferece funcionalidades similares com a adição de prevenção de risco de fraude.

A empresa de viagens Expedia incorporou o machine learning, coleta de informações em tempo real pra dispositivos inteligentes, para exibir fotos de usuários mais agradáveis ​​do ponto de vista estético, ao lado das críticas dos consumidores.

Já a empresa de logística Instacart usa o machine learning para memorizar os layouts da loja de mantimentos para fornecer sua entrega pessoal com as rotas mais eficientes para completar a montagem da ordem.

Investimentos chineses

Na última década, os smartphones emergiram como um dispositivo imprescindível para os consumidores em todo o mundo, e a primeira nação mobile foi a China.

Em 2015, os consumidores chineses fizeram mais compras por meio de telefones celulares do que computadores. A partir de 2016, dois terços das compras digitais no país eram baseadas em dispositivos móveis, de acordo com os dados mais recentes da Euromonitor International.

Empresas como a Alipay e WeChat, que oferecem aos consumidores chineses um aplicativo orientado para o estilo de vida com recursos de comércio, estão alimentando muitas dessas transações na China e agora cada vez mais no exterior. Essas carteiras chinesas estão se movendo para o ocidente enquanto o poder de consumo de seus habitantes cresce e o governo melhora a cooperação internacional, permitindo que os consumidores viajem para mais países.

Chineses devem levar 225 milhões de viagens internacionais em 2030, crescendo a uma taxa de crescimento anual composto de 7,3% em 2016-2030, de acordo com a Euromonitor International.

Em particular, a Alipay se associou com uma série de provedores de pagamento, incluindo First Data, Verifone, Payworks e Stripe para ampliar a aceitação fora da China. Esta semana, Verifone e Alipay anunciaram que estava ampliando sua parceria existente para permitir pagamentos de táxi para viajantes chineses na América do Norte.

Tais parcerias são importantes, pois esses viajantes conectados digitalmente crescem em número e se aventuram mais longe. A Euromonitor International prevê que a despesa do turismo de saída dos residentes chineses seja uma das mais rápidas a nível mundial, com uma CAGR de 7,4% em 2016-2030 – um valor que deverá superar o crescimento global da despesa de consumo da China de 5,7% do CAGR.

 

Escrito Por: Gabriely Araujo  
Fonte: Novarejo

 

 

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