Agora é definitivo. A partir de 1º de julho o comércio não poderá mais vender lâmpadas incandescentes acima de 25 W.

Após um processo de retirada gradual do mercado de produtos de iluminação sem eficiência, iniciado em 2012, finalmente as incandescentes acima de 25W não poderão mais ser comercializadas.

O cronograma foi estabelecido pelo governo, tendo como meta a fixação de índices mínimos de eficiência luminosa para fabricação e comercialização de lâmpadas, e acompanha uma tendência mundial para minimizar o desperdício no consumo de energia elétrica.

O comerciante que não atender a legislação estará sujeito ao pagamento de multa.

Quem ainda não se adaptou a tecnologias mais eficientes não terá mais escolha, alerta Alexandre Cricci, vice-presidente da Lâmpadas Golden e uma das maiores fabricantes de LED do mercado. “O consumidor teve 5 anos para se adequar e entender que no lugar da incandescente ele tem como opção a fluorescente compacta, que dura até 10 vezes mais e consome 4 vezes menos energia, ou o LED com durabilidade 30 vezes maior e 86% de economia”.

A política nacional de incentivo à venda de versões mais econômicas em iluminação teve impacto direto sobre as vendas.

Segundo o Sistema de Análise das Informações de Comércio Exterior, Alice Web, de 2013 a 2016 a importação de LED disparou 1.000%, passando de 12 milhões para 130 milhões de unidades/ano. No mesmo período, a fluorescente compacta teve um decréscimo de 28%.

Embora a venda de LED tenha disparado, motivada pela economia que proporciona, segundo Cricci “o principal desafio para a indústria foi convencer o consumidor doméstico a pagar mais caro por ele”.

Acostumado a comprar lâmpadas levando em consideração apenas a Potência, ainda existe dificuldade do consumidor entender que o valor pago a mais é recuperado com a maior durabilidade e o menor consumo do LED.

Outra novidade decorrente da política nacional de eficiência energética é que as embalagens LED agora trazem informação sobre o índice de eficiência, o qual está diretamente ligado à economia.

Este índice estimula o consumidor ao conceito que relaciona a capacidade de gerar luz (dada em Lúmen) ao consumo de energia (dado em Watt). Desta forma, “quanto maior a relação Lúmen por Watt mais eficiente é o produto”, finaliza Cricci.

A única incandescente que poderá ser comercializada é a de 15W, geralmente usada em abajur e geladeira.

 

Fonte: https://newtrade.com.br/industria/venda-de-incandescentes-esta-proibida-partir-de-julho/
Venda de incandescentes está proibida a partir de Julho

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